Bebês mais saudáveis com a Osteopatia Pediátrica
As crianças, até mesmo os recém-nascidos, sofrem com males, que podem ser tratados pela Osteopatia. Porém, poucos sabem disso e conhecem os benefícios que a técnica oferece.
O uso da Osteopatia em bebês é muito difundido na Europa, sobretudo, no tratamento de cólicas e constipações, refluxo gastroesofágico, torcicolo congênito, otites, dificuldades de sucção, assimetrias cranianas, alterações no sono etc.
Para se ter ideia, em alguns países do ‘velho mundo’, o osteopata faz parte da equipe multidisciplinar, que atende às gestantes e os bebês, ao lado do obstetra e do pediatra. O parto e o uso de equipamentos, como o fórceps, por exemplo, podem expor o recém-nascido a assimetrias, já que nesta fase da vida ele é praticamente formado por cartilagem. Isso porque os ossos possuem apenas 30% de cálcio, se comparado a um adulto.
Até mesmo no ventre da mãe, podem ocorrer pequenos achatamentos, deslizamentos e deformações cranianas. Essas características, geralmente, voltam ao normal depois do nascimento, com movimentos, a exemplo os de respiração e os de sucção. Mas caso isso não aconteça naturalmente e para que não haja complicações e outros desequilíbrios, a Osteopatia entra em ação.
A Osteopatia pode ser aplicada ainda quando o bebê está no ventre da mãe, oportunidade em que ela será tratada, diminuindo dores e fazendo com que o bebê se sinta mais confortável lá dentro. Independente do osteopata, as técnicas realizadas com as mãos são suaves e, na maioria dos casos, fazem com que o bebê relaxe ao ponto de dormir após a sessão.
Texto produzido por Daniela Jamir - Fisioterapeuta especializada em Osteopatia Pediátrica